SEM SOLUÇÃO À VISTA
Sempre que escrevo e faço criticas
Sei que me estou a prejudicar
Não posso ficar calado
Escrevo para aliviar
Dentro das minhas limitações que são algumas
Assim tento divulgar
Tudo o que penso estar mal feito
É um direito que me assiste e não posso desperdiçar
Vou soltando a minha raiva
Aliviando a tensão
Tentando a todo o momento
Dar alivio ao coração
Como pode alguém estar calado
Com o país nesta situação
Primeiro apanhamos a febre do défice depois a cavalgada do petróleo
E com a subida dos bens de consumo chegámos à frustração
Andamos há anos a pagar os erros que os outros fizeram
Nós os cidadãos comuns tudo pagamos
As negociatas destes senhores enriqueceram
E nós tão depressa das dívidas não nos livramos
Sou um simples cidadão revoltado
Que sofre na pele todos os dias o que é viver neste país
Onde as classes dominantes estão podres de ricos
E o pobre cada vez mais infeliz
Devíamos agarrar nestes ladrões todos
Que há muitos anos nos têm gamado
E mete-los num barco sem fundo
Expulsa-los de Portugal a nado
Luís Pragana
09-06-2008